Pois bem, faltando poucos minutos, o indômito CDF-artilheiro do NEPESS, prensado por dois avantajados zagueiros e tendo pela frente um arqueiro intransponível, chutou uma, duas, três mil vezes, com o pé, com o joelho, com a canela e principalmente, senhores (e senhoritas), com a ALMA! (ver em http://www.youtube.com/watch?
Depois daquilo o time da História desmanchou feito castelo de areia, a vitória do NEPESS era um decreto dos deuses contra o qual seria vão resistir. Resultado final: NEPESS 5x3 Seleção da História.
Começamos nossa gloriosa caminhada rumo ao campeonato mundial das linhas de pesquisa do CNPq. Que venham o Scriptorium, As dimensões do Medievo, a Companhia das Índias (sobretudo elas!) que estaremos dispostos a batê-los inexoravelmente.
Feito esta breve e equilibrada análise do jogo, passemos a uma consideração não menos imparcial das atuações individuais:
Luiz "Yashin" Rojo (CAPITÃO): Olímpico goleiro, um show de reflexos, arrojo e experiência ao orientar a defesa do NEPESS. Ainda jogou alguns minutos na zaga, só para mostrar como se faz.
Flávio: Compôs bem a defesa. Saiu por cansaço, tinha passado a noite inteira na Internet pesquisando e estudando como fazem todos os CDF's do NEPESS. Mas há também uma segunda versão: de que deixou o campo para paquerar uma torcedora. Esses nepessianos são espada!
Alvito: o mesmo perna-de-pau de sempre. Time que consegue ganhar com um cara desses jogando na zaga deveria receber um troféu.
Fernando Rayol: Substituíu com sobras o velho e cansado mestre. Muita raça e disposição, reinou absoluto na defesa, não dando chances aos garotinhos da História.
Heitor: Deu um show de vontade, roubando mais bolas do que os punguistas da Central do Brasil. Sabe tocar a bola e bateu um córner na cabeça do Cappelli para um dos quatro gols do terrível Rogerinho.
Bernardo: Classe. Categoria. Visão de jogo. No segundo tempo mordeu mais do que o Leão do Imposto de Renda fechando a marcação implacável do NEPESS no meio de campo.
Filipe Senos: Uma fera. O mais habilidoso e o mais dedicado à equipe. Defendia, armava, atacava, incansavelmente. Um craque calçado com as sandálias da humildade. Os deuses o protejam.
Cappelli: tocou um terror na defesa dos historiadores com um repertório completo de chutes, dribles, cabeçadas... Balançou a rede de Clio quatro vezes. Outro motor da equipe, correu além da conta. Também, mestrado em umbanda e doutorado em futebol não é pra qualquer um.
Luiz Guilherme (Lugui): Bola de ouro, chuteira de platina, levou a moto, o rádio e uma porção de bolinhos de bacalhau para casa!
Técnica - Simoni Guedes: Armou bem a equipe e entregou o destino na mão dos deuses e nos pés dos craques do NEPESS.
Seleção da História: seremos piedosos e não faremos uma análise das atuações individuais**. Destacamos o espírito esportivo com que aceitaram a humilhante derrota para os velhinhos do NEPESS e os três gols do Bellot, demonstrando que o rebaixamento do Vasco não lhe subiu à cabeça.
Depois do jogo fomos celebrar a antológica vitória na nossa tão conhecida sede social: o Caneco Gelado do Mário.
Aviso importantíssimo: no ano vindouro as atividades acadêmico-ludopédicas do NEPESS serão retomadas com uma palestra seguida de pelada. Enviaremos mensagens a todos. Ah, logo, logo vou postar mais fotos da pelada mais sensacional de todos os tempos e não estou me referindo à Juliana Paes...
** Todavia é justo imortalizar o nome das primeiras vítimas do NEPESS: o já referido Bellot, Pedro Henrique, Fernando Vannier, Assis, Alan, Pedro, Alberoni, Café, Márcio, Melo e Chico.
2 comentários:
Pombas, ninguém vai postar um mísero comentário?
Todos defendendo seu futebol como se estivessem envergando a camisa do próprio time de coração. Alguns com elegância, garra, falta de ar e muito fair-play (palavra técnica para descrever a camaradagem da pelada hehehe).
Rubro-negros, tricolores e até alguns vascaínos que estavam lá, surpreendentemente curando sua ressaca. Botafoguense acho que tinha um. Tá na proporção!
ah e sem contar o digníssimo árbitro que era europeu e claro, apitou à européia...
abraço a todos
Chico
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