Sessão Especial (4. Aniversário do NEPESS)









É com prazer que convidamos a todos os participantes do NEPESS para a palestra:



Veneno Remédio: o futebol e o Brasil

José Miguel WISNIK (USP)


Dia: 03 de Junho (Quarta-feira)
Hora: 18 horas
Local: Auditório do 2o. andar - Bloco O - UFF

Contamos com a presença de tod@s



Próxima Reunião: 28.05.09

É com prazer que convidamos a tod@s os participantes do NEPESS para a apresentação do filme:


O Caminho de San Diego:
Dia: 28 de Maio (Quinta-feira)

Hora: 16 horas

Local: Sala 516 - Bloco O - UFF

Antes de dar inicio a sua narrativa, O Caminho de San Diego (El Camino de San Diego, 2006), nos apresenta uma cartela explicativa que diz que Tati Benítez, o personagem protagonista, poderia ter sido apenas mais um dos milhares de argentinos que se sensibilizaram com a internação de Diego Maradona em 2004. A comoção dos argentinos quando Maradona foi internado na clínica Suíça-Argentina de Buenos Aires devido a problemas cardíacos foi intensa. Muitos de seus admiradores que não moravam na capital forma até lá especialmente para dar boas vibrações ao jogador. Outros acamparam suas barracas no jardim do hospital e rezaram por sua reabilitação. Tati, como diz Carlos Sorín, foi apenas mais um entre os incontáveis argentinos fanáticos por Diego Armando Maradona.
O didatismo da cartela além de orientar o espectador sobre o que ele vai assistir a partir dali também nos diz muito sobre o projeto de cinema do diretor. Como em seus dois filmes anteriores "Histórias Mínimas" (2002) e "O Cachorro" (2004), Sorín se ancora em pequenas estórias do cotidiano. Eventos comuns, banais e corriqueiros extraídos de nosso cotidiano empírico e ordinário é para o diretor o melhor material para dar inicio a escritura de um novo projeto. Sua tendência para o rechaço a grandes tramas e intrigas e para a direção do simples registro ou captação de recortes do dia a dia o filia ao bom e velho neo-realismo italiano. Somado a isso também há a sua predileção por atores não profissionais, Ignácio Benítez no papel de Tati é um deles. Sendo um não-ator, Ignácio está excelente no papel do pobre lenhador de Misiones. Ignácio interpreta ele mesmo e se ajusta perfeitamente a dramaturgia proposta por Sorín.
No entanto, da cartilha básica do neo-realismo não encontramos aqui apenas essas duas características: captação do cotidiano / uso de não-atores, mas também o flerte com o melodrama. Nesse caso, dos italianos, Victorio de Sicca seria a principal influência. Mas, ao contrário de de Sicca, Sorín muitas vezes caminha para o piegas e para o excesso de açúcar. As emoções construídas por uma mão pesada e sem nenhuma noção de sutilezas fazem sair o filme mudar de tom. A parte ambientada em Misiones, antes de Tati começar a sua peregrinarão e antes de O Caminho de San Diego se transformar em uma Road Movie é mais seca e direta. Ao começar a viagem o mau uso do melodrama se faz nítido. A cena em que os caminhoneiros abrem o bloqueio para Tati passar com sua estátua de Maradona é constrangedor. O melhor do elemento dessa parte do filme é sem dúvida o personagem do caminhoneiro brasileiro Waguinho. Seu carisma e seu portunhol dão um mínimo de interesse em um filme que já tinha desandado.

Contamos com a presença de tod@s

Reunião 11.05.2009

É com prazer que convidamos a http://bmail.uol.com.br/compose?to=tod@s os participantes do NEPESS para a apresentação do trabalho:


O C.R. Vasco da Gama e a crise do futebol carioca em 1922
Hugo MORAES (UERJ-FFP / FAPERJ)

Dia: 11 de Maio (Segunda-feira)

Hora: 16 horas

Local: Sala 516 - Bloco O - UFF

Contamos com a presença de http://bmail.uol.com.br/compose?to=tod@s,