Grupo de Trabalho na Reunião da ABA : Antropologia do esporte: abordagens teórico-metodológicas do estudo das práticas esportivas

Na primeira semana de agosto de 2010 estaremos realizando mais uma reunião da Associação Brasileira de Antropologia, desta vez na cidade de Belém (PA).

Reforçamos, então, o convite para o envio de propostas de trabalho (até o dia 10 de abril) e para filiação à ABA (até o dia 12 de março!!!!), para este Grupo de Trabalho.

Antropologia do esporte: abordagens teórico-metodológicas do estudo das práticas esportivas
Coordenadores: Arlei Sander Damo (UFRGS) - e Luiz Fernando Rojo Mattos (UFF) - e Luiz Fernando Rojo Mattos (UFF) -
Debatedor: Simoni Lahud Guedes (UFF)
Resumo: Desde o ensaio seminal de Marcel Mauss, publicado na década de 1930, as práticas corporais têm sido objeto de interesse antropológico. Parte importante destas práticas estão relacionadas aos jogos em sociedades tradicionais e aos esportes nas sociedades modernas. Ao longo do século XX, as práticas esportivas tiveram expressivo desenvolvimento, em número de praticantes, extensão geográfica e na diversificação das modalidades. A partir da década de 1980, os estudos até então esporádicos tornaram-se mais sistemáticos, com a incorporação da contribuição advinda do campo dos rituais e da performance, mas também da política, da economia e da religião. Isto possibilitou o desenvolvimento de uma reflexão pautada por pesquisas com ênfase na etnografia das práticas e dos espetáculos esportivos. A antropologia brasileira e sulamericana têm levado a sério o desafio de compreender a especificidade esportiva, oportunizando a realização de GTs em eventos tais como a ABA (2000, 2002, 2004 e 2006) e RAM (2001, 2003, 2005, 2007 e 2009). Nestes espaços temos refinado o diálogo, permitindo a renovação de algumas temáticas antropológicas clássicas (construção de identidades sociais, etnicidade, nacionalismo, estudos de gênero, por exemplo) e estimulado o debate interdisciplinar, dentro do próprio campo antropológico e para além de suas fronteiras. A proposta deste GT, portanto, é a de possibilitar a manutenção e ampliação deste processo, servindo de suporte às pesquisas em curso.

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